31 de outubro de 2012

Convite lançamentos

Coleção Antropologia Hoje
 
A coleção Antropologia Hoje é uma iniciativa conjunta do Núcleo de Antropologia Urbana da USP e da Editora Terceiro Nome com o propósito de divulgar ensaios, resultados de pesquisas, etnografias e propostas teórico-metodológicas da Antropologia voltados para a dinâmica cultural e a processos sociais contemporâneos.


 


Os surdos constituem um grupo com cultura particular? O reconhecimento científico e jurídico da língua brasileira de sinais (libras) é argumento suficiente para a construção da cultura surda? As igrejas cristãs teriam algum papel na história da constituição da libras no Brasil?

Com estas questões em mente, César Augusto Assis Silva insere o leitor num universo pouco conhecido: a comunidade de falantes de libras. Por meio de vasta pesquisa de campo em diferentes instituições religiosas, análise da trajetória de determinados agentes, documentos e entrevistas, o autor explora as relações entre atividades missionárias cristãs, a consolidação de um movimento social surdo, a constituição de um mercado vinculadoà libras e a construção de um campo acadêmico que conferelegitimidade a essa língua.

O resultado é uma narrativa clara,consistente, inédita e original, que vai interessar não só a pesquisadores de diversas áreas – cientistas sociais, linguistas, psicólogos e pedagogos – mas também a leigos

Prefácio - Cristina Pompa
Posfácio - José Guilherme Cantor Magnani

O autor
César Augusto de Assis Silva é doutor em Antropologia Social pela Universidadede São Paulo. É coordenador do Grupo de Estudos Surdos e da Deficiência do Núcleo de AntropologiaUrbana da USP. Atualmente realiza pós-doutorado no Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap).



A cidade contemporânea é o principal objeto de estudo deste livro que, sem se afastar das fontes teóricas legadas pelos antecessores, tece pontes entre diversas linhagens e revela os vínculos entre a formação clássica e nossos professores mais próximos.

Segundo Mariza Peirano:

“No primeiro momento, atenta-se ao complexo caminho que vai das origens da antropologia aos temas de preocupação do autor. O trajeto passa pelas duas mestras, Ruth Cardoso e Eunice Durham, que consolidaram uma linha de estudos na USP em que a cultura rústica desemboca na cidade, as periferias de São Paulo deságuam nos movimentos sociais urbanos,e o lazer e as festas aparecem no pedaço, na mancha, no trajetoe no circuito.

Na sequência, a experiência de pesquisa com os alunos do Núcleo de Antropologia Urbana revela a perspectiva etnográfica do autor. Por fim, um exame detido da natureza da investigação etnográfica, do olhar “de perto e de dentro”, que, tendo como pressuposto a relação de alteridade, irá produzir um tipo de conhecimento inesperado e surpreendente.

Aqui, o contraponto com Tristes trópicos, de Lévi-Strauss, e as próprias “expedições”do autor pela metrópole paulistana levam ao exame da pertinência da combinaçãode uma antropologia na e da cidade.”

O autor
José Guilherme Cantor Magnani é professor livre-docente em Antropologia Social na Universidade de São Paulo e coordenador do NAU – Núcleo de Antropologia Urbanada USP, da revista eletrônica Ponto Urbe e da Coleção Antropologia Hoje. É autor,entre outros, dos livros Festa no pedaço, O Brasil da Nova Era e Mystica Urbe; organizador de coletâneas como Jovens na metrópole e autor de numerosos capítulos e artigos em periódicos especializados.

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